domingo, 11 de março de 2012

PARÁBOLA DO PREGO E DA TÁBUA

 Era uma vez um garoto que tinha um temperamento muito explosivo. Um dia recebeu um saco cheio de pregos e uma placa de madeira. O pai disse-lhe que martelasse um prego na tábua toda vez que perdesse a paciência com alguém.
No primeiro dia, o menino colocou 37 pregos na tábua. Já nos dias seguintes, enquanto ia aprendendo a controlar sua raiva, o número de pregos martelados por dia diminuíam gradativamente. Descobriu que dava menos trabalho controlar sua raiva do que ter de ir todos os dias pregar diversos pregos na placa de madeira.
Finalmente, chegou um dia em que o garoto não perdeu a paciência em momento algum. Falou com o pai sobre seu sucesso e que se sentia melhor não  explodindo com os outros. O pai sugeriu-lhe, então, que retirasse todos os pregos da tábua e que a trouxesse para ele.
O garoto trouxe a placa de madeira, já sem pregos, e a entregou a seu pai, que lhe disse:
— Está de parabéns, meu filho, mas dê uma olhada nos buracos que os pregos deixaram na tábua. Ela nunca mais será como antes. Quando diz coisas estando em momentos de raiva, suas palavras deixam marcas como essas. É o mesmo que enfiar uma faca em alguém e depois retirá-la. Não importa quantas vezes peça desculpas, a cicatriz  continuará lá. Uma agressão verbal é tão ruim quanto uma agressão física. As pessoas a quem amamos e as que verdadeiramente nos amam são como jóias raras. Elas nos fazem sorrir e nos encorajam a alcançar o sucesso. Emprestam-nos o ombro, compartilham de nossos momentos de alegria e tristeza, ajudam-nos, torcem por nós. E são tão difíceis de achar!


 Essa parábola nos chama atenção para as marcas que deixamos nas pessoas de nosso convívio quando, muitas vezes, dizemos coisas no ímpeto das emoções, sem pensar nas consequências. 
Palavras ditas não podem ser desditas. Elas deixam marcas, muitas vezes, mais profundas que uma agressão física.
Ter paciência é uma virtude muito importante a ser cultivada por todos nós, para garantir que não iremos machucar nossos irmãos com ofensas exageradas e injustas, das quais nos arrependeremos no momento seguinte, e ainda, de garantir a nossa própria felicidade, ao nos tornarmos pessoas calmas e serenas.

segunda-feira, 5 de março de 2012

CONVERSANDO COM DEUS

Eu pedi a Deus

Eu pedi força...
Deus me deu dificuldades para me fazer forte.
Eu pedi sabedoria...
Deus me deu problemas para resolver.
Eu pedi prosperidade...
Deus me deu cérebro e músculos para trabalhar.
Eu pedi coragem...
Deus me deu perigos para superar.
Eu pedi amor...
Deus me deu pessoas com problemas para ajudar.
Eu pedi favores...
Deus me deu oportunidades.
Eu não recebi nada do que pedi...
Mas eu recebi tudo de que precisava.


Muitas vezes a gente se pergunta o motivo de passarmos por determinados sofrimentos e provações, acreditanto, muitas vezes, que Deus está sendo injusto conosco. Mas em geral nós não temos consciência das nossas reais necessidades e dos defeitos que ainda possuímos e que devemos superar para nos tornarmos pessoas melhores.

Somente a título de exemplo, todos nós sabemos o que acontece a uma criança que recebe de seus pais tudo o que quer e que nunca recebe um não: ela vai se tornar uma pessoa mimada, egoísta, imatura e emocionalmente desequilibrada para receber os nãos da vida.

Portanto, ao passar por uma dificuldade, é muito importante ter consciência de que, se não passamos por ela em razão de nossas próprias atitudes, não estamos sendo vítimas da injustiça de Deus em permitir que o mal nos aconteça, mas sim da sua IMENSA justiça e bondade, que, como um pai que ama os seus filhos e lhes quer dar a educação necessária para aprender lições valiosas, nos dá a prova que leva ao aprendizado necessário.

O sofrimento é pois, muitas vezes, voluntário, e depende da forma como encaramos nossas provas. Quanto antes aprendermos a lição, menos sofreremos e mais rápida será a nossa evolução para a perfeição a que Deus nos destinou. 
 

domingo, 26 de fevereiro de 2012

O PODER DA PALAVRA


Nunca te omitas ante a tarefa de auxiliar... A palavra gentil é geradora de estímulos e valores que logram resultados preciosos... Usa a palavra para socorrer, emulando as pessoas caídas a levantar-se, os que dormem a despertar, os errados a corrigir-se, os agressivos a acalmar-se.
Fala com elevação e bondade, tornando-te microfone fiel a serviço do bem”
(Joanna de Ângelis. ”Vida Feliz”)


Esse primeiro post tem tudo a ver com o nosso objetivo ao escrever esse blog, que é levar uma palavra amiga, de incentivo e de conforto aos nossos leitores.


Por aí a gente percebe que não é tão difícil fazer o bem. Às vezes basta apenas uma palavra, uma simples conversa, para mudar os sentimentos de raiva, desespero, revolta, vingança e quantos outros que insistem em nos visitar muitas vezes. 


Portanto, a reflexão que podemos retirar da mensagem de hoje é que, muitas vezes, quando nos sentimos impotentes e incapazes de ajudar uma pessoa, seja conhecida nossa ou não, devemos sempre lembrar de uma grande ferramenta que está disponível a todos nós: A PALAVRA. E muitas vezes, apenas um pequeno gesto de demonstrar interesse e dar atenção a uma pessoa necessitada pode ser capaz de fazer com que ela mesma, ao ser tranquilizada por palavras gentis, seja capaz de encontrar a solução para os seus problemas. 

 
Se você estiver disposto a se tornar esse microfone do bem, lembre-se: é preciso ser sensível e gentil, escolher as palavras certas e a abordagem certa, para que as suas palavras soem muito mais como uma alavanca, um suporte para ajudar o caído a se levantar do que como críticas a derrubá-lo ainda mais.